Aceita-se que a oliveira seja proveniente da Síria, do Líbano ou mesmo de Israel, mas também há quem defenda que é originária da Ásia Menor, do Baixo Egipto ou da Etiópia.
A oliveira silvestre ou selvagem (Oleae europaea, var. sylvestris), o zambujeiro, ter-se-á disseminado, naturalmente, talvez levado pelas aves migratórias, tordos e outras, até onde encontrou condições climatéricas propícias para o seu desenvolvimento.
“Onde a oliveira não chega, o Mediterrâneo morre”
Ao longo dos séculos, a oliveira foi símbolo da vitória e da paz, do progresso, da abastança, da sabedoria, da justiça e da fertilidade. Com os ramos de oliveira coroavam-se os campeões e com o óleo dos seus frutos, espantavam-se as trevas dos lares, condimentavam-se as iguarias, medicamentavam-se as mazelas e besuntavam-se os atletas. Era a Árvore Sagrada!
A domesticação da oliveira começa nas épocas paleolítica e neolítica, quer dizer, 10 000 a 3000 anos a. C., possivelmente na Mesopotâmia, de onde passou para o Egipto (2000 anos a. C.) e depois às ilhas da Ásia menor e à Grécia Continental (1800 anos a.C.).
José Gouveia
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