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Aqui deixamos 15 curiosidades a descobrir ou a relembrar sobre a Vinha, o vinho do Porto e vinho do Douro.
15 curiosidades sobre a Vinha e o Vinho

1. Existem vestígios presentes em vários locais que testemunham o cultivo da vinha aquando da ocupação romana (137 a.C).
2. Desde a independência de Portugal, no século XII, a vinha tornou-se a cultura mais importante e que os habitantes eram então obrigados a pagar contribuições em vinho, como provam os forais de alguns concelhos do Douro.
3. Em 1756, por Decreto Real do Marquês de Pombal, foi criada a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro que tinha por missão estimular a produção, manter os preços e defender o prestígio do nome do Vinho do Porto no estrangeiro, regulamentando o sector e condicionando a sua produção e comércio. Assim, nasce a mais antiga demarcação e regulamentação vinícola para uma Denominação de Origem Controlada.
4. Em Dezembro de 2001, parte da Região do Douro foi classificada pela UNESCO como Património da Humanidade, enquanto paisagem evolutiva viva e humanizada.
5. A região delimitada estende-se por 250.000 hectares, mas a vinha cobre apenas 40.000 nos vales encaixados e provindos do Douro e dos seus afluentes. Desses 40.000 hectares, só 25.000 são considerados aptos a produzir o mosto destinado à elaboração do Vinho do Porto.
6. O Vinho do Porto é um vinho licoroso, produzido na Região Demarcada do Douro, sob condições peculiares derivadas de factores naturais e de factores humanos. O processo de fabrico, baseado na tradição, inclui a paragem da fermentação do mosto pela adição de aguardente vínica (benefício ou aguardentação), a lotação de vinhos e o envelhecimento.
7. O Vinho do Porto distingue-se dos vinhos comuns pelas suas características particulares: uma enorme diversidade de tipos em que surpreende uma riqueza e intensidade de aroma incomparáveis, uma persistência muito elevada quer de aroma quer de sabor, um teor alcoólico elevado (geralmente compreendido entre os 19 e os 22% vol.), numa vasta gama de doçuras e grande diversidade de cores.
8. A cor dos diferentes tipos de Vinho do Porto pode variar entre o retinto e o alourado-claro, sendo possíveis todas as tonalidades intermédias (tinto, tinto-alourado, alourado e alourado claro).
9. Os Vinhos do Porto Branco apresentam tonalidades diversas (branco pálido, branco palha e branco dourado), intimamente relacionadas com a tecnologia de produção. Quando envelhecidos em casco, durante muito anos, os vinhos brancos adquirem, por oxidação natural, uma tonalidade alourada-claro semelhante à dos vinhos tintos muito velhos.
10. Os Vinhos do Porto podem ser divididos em duas categorias consoante o tipo de envelhecimento.
Ruby: são vinhos em que se procura suster a evolução da sua cor tinta, mais ou menos intensa, e manter o aroma frutado e vigor dos vinhos jovens. Categorias Ruby, Reserva, Late Bottled Vintage (LBV) e Vintage. Os vinhos das melhores categorias, principalmente o Vintage, e em menor grau o LBV, poderão ser guardados, pois envelhecem bem em garrafa. São especialmente aconselhados os LBV e os Vintage.
Tawny: obtido por lotação de vinhos de grau de maturação variável, conduzida através do envelhecimento em cascos ou tonéis. São vinhos em que a cor apresenta evolução, devendo integrar-se nas sub-classes de cor tinto-alourado, alourado ou alourado-claro. Os aromas lembram os frutos secos e a madeira; quanto mais velho é o vinho, mais estas características se acentuam. As categorias existentes são: Tawny, Tawny Reserva, Tawny com Indicação de Idade (10 anos, 20 anos, 30 anos e 40 anos) e Colheita. São vinhos de lotes de vários anos, excepto os Colheita, que se assemelham a um Tawny com Indicação de Idade com o mesmo tempo de envelhecimento. Quando são engarrafados estão prontos para serem consumidos.
11. Os vinhedos onde se produz o afamado vinho do Porto são os mesmos onde se produzem também vinhos tranquilos de grande potencial: os “Douro”.
12. Foi através da já muito reconhecida excelência dos Vinhos do Porto e no potencial para a produção de vinhos das castas predominantes que a região viu criada e regulamentada a Denominação de Origem Douro em 1982.
13. Nos Vinhos “ Douro” brancos é possível encontrar vinhos frescos, com aromas frutados e florais, de grande intensidade aromática, que devem ser consumidos jovens. Também é possível encontrar brancos que fermentaram ou estagiaram em madeira e que são vinhos com aromas complexos de frutos tropicais e notas amendoadas e amanteigadas, encorpados e com potencial de envelhecimento.
14. Nos Vinhos “Douro” tintos, é possível encontrar vinhos jovens, com aromas de cereja e framboesa, redondos e prontos a serem consumidos a partir do momento em que são engarrafados. A Região do Douro tem, também, grande aptidão para vinhos tintos de guarda que, quando jovens, têm uma cor púrpura intensa, aromas de frutos pretos, chocolate, violeta e notas de madeira, caso se tenha optado por esse tipo de envelhecimento.
15. Porto tónico, uma aposta uma aposta mais recente do setor vitivinícola nacional. Cocktail que combina uma parte de vinho do Porto branco com duas partes de água tónica.
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Fonte: IVDP
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